GARDEN STYLE
MILITARY STYLE
SEA STYLE
SPORTY STYLE
terça-feira, 30 de março de 2010
segunda-feira, 29 de março de 2010
A evolução dos (já) produtos de sucesso
As tatuagens temporárias da Chanel, tão em voga este ano, terão ainda mais sucesso no próximo Outono/Inverno.
O director de arte da marca, Peter Philips, anunciou que em breve será lançada a caneta que desenha o corpo, criada pelo próprio.
O It Bag, o último sucesso de make-up da Yves Saint Laurent vai ter uma versão mini, peso-pluma.
O estojo, que mantém a morada da primeira loja do criador, em Paris, contém dois tons de blush e de pó solto.
O "Le Vernis", também da Chanel, vai continuar a dar que falar.
Depois da corrida desenfreada ao "Particulière", os novos tons vão ocupar o número 1 de todas as "Wishlists" do próximo Outono/Inverno.
terça-feira, 23 de março de 2010
Terceiro e último dia de Portugal Fashion
A 26ª edição do PortugalFashion terminou este domingo com os últimos oito desfiles de: Elisabeth Teixeira, Diogo Miranda, Júlio Trocato, as marcas Celtic Jeans Concreto, ID Values, e Orfama, seguindo-se depois o conhecido estilista Carlos Gil.
Diogo Miranda apresentou um colecção radical e ousada, de uma mulher com personalidade "embrulhada" com estilo em cores fortes. Ps materiais usados, lã e algodão, sensibilizaram a plateia, que assistiu ao desfile de Júlio Trocato, bem como os cortes para homem.
Carlos Gil, foi o destaque da noite, apresentando uma colecção sofisticada, ostensiva, chique, com muitas peles e dourados. O foco foi dado a carteiras, estolas, casacos, e luvas.
Terminou assim mais uma edição do Portugal Fashion, certame que conseguido mostrar ao mundo, o que de melhor se faz na área da moda com a assinatura portuguesa.
Diogo Miranda apresentou um colecção radical e ousada, de uma mulher com personalidade "embrulhada" com estilo em cores fortes. Ps materiais usados, lã e algodão, sensibilizaram a plateia, que assistiu ao desfile de Júlio Trocato, bem como os cortes para homem.
Carlos Gil, foi o destaque da noite, apresentando uma colecção sofisticada, ostensiva, chique, com muitas peles e dourados. O foco foi dado a carteiras, estolas, casacos, e luvas.
Terminou assim mais uma edição do Portugal Fashion, certame que conseguido mostrar ao mundo, o que de melhor se faz na área da moda com a assinatura portuguesa.
Segundo dia de Portugal Fashion
No segundo dia do portugal Fashion no Edíficio da Alfândega do Porto apresentaram as suas colecções os estilistas Luís Onofre, Storytailors, Luís Buchinho, Fátima Lopes, entre outros.
Luís Onofre apresentou a colecção Artic Travel, uma viagem ao puro e rigoroso Inverno. Nesta colecção, como noutras apresentadas no Portugal Fashion, as malas ganham um maior protagonismo, sendo a maior novidade desta época as de viagem! Destacam-se também as botas, de saltos vertiginosos ou rasas, o imperativo é mesmo o look vintage. Os materiais são os pelos e camurças, enriquecidos com cristais Swarovski sob efeitos pied-de-poule. Ouro e aço são os metais eleitos para completar uma imagem sofisticada e extremamente sexy. Na palete cromática, Luís Onofre aposta em quatro tipos de cores: bege, castanho, cinzas e pretos. A maior preocupação, quase milimétrica, é a perfeita conjugação dos variados tipos de pele, que se misturam entre si, mas convergem na mesma cor.
Todos temos um preferido e, os meus, são, sem sombra de dúvida, os Storytailors . Com a colecção "Ícarus - In the wings of time", apresentaram-nos uma colecção que viveu o sonho de Ícarus e a sua determinação; que pegou nas suas asas e fê-las brotar de camisas, saias, capas e vestidos. A paleta cromática baseia-se no entardecer de outono, com cores quentes e intensas. Os tecidos vão desde as tradicionais fazendas de lã lisas e com padrões, o tricot industrial e os jerseys, até aos novos tecidos como o neoprene, a propelina, e a sarja.
Luís Buchinho, no seguimento da comemoração dos seus vinte anos de carreira, apresentou a colecção Luis Buchinho e Luis Buchinho KNITWEAR, um núcleo forte de peças apelativas a um grande conforto, onde a componente prática esteve omnipresente.
O tema central foram as geometrias modulares em peças confortáveis, onde a parte casual e urbana assumiram protagonismo. Peças como capas rectangulares, capas ovais, casacos trapézio, leggings sino, calções evasé ganharam protagonismo nesta apresentação. Sobreposições em camadas de diferentes texturas e padrões foram também o foco principal. Quanto às escolhas cromáticas, Luís Buchinho optou por cores como o bege, cinza claro e médio, branco, preto, petróleo e verde menta.
O segundo dia do Portugal Fashion não poderia encerrar de melhor maneira, como já de costume, com Fátima Lopes. A criadora apresentou-nos a colecção "Grande Norte". Uma visão futurista de um Grande Norte ferido por todas as alterações climáticas modernas. O seu Grande Norte aquece-se, já não é branco imaculado e as suas peças não são mais de rigor. Fátima Lopes lança um apelo e mostra-nos, através da sua colecção, os danos do aquecimento global. Por isso imperam as cores quentes - terra e fogo - e o azul, as golas altas e encorpadas mas abertas (porque já não servem para proteger do frio), os materiais nobres (caxemira, lã, couro, rendas, chiffon e seda) e sapatos extremamente altos e de forma ultrafuturista.
Luís Onofre apresentou a colecção Artic Travel, uma viagem ao puro e rigoroso Inverno. Nesta colecção, como noutras apresentadas no Portugal Fashion, as malas ganham um maior protagonismo, sendo a maior novidade desta época as de viagem! Destacam-se também as botas, de saltos vertiginosos ou rasas, o imperativo é mesmo o look vintage. Os materiais são os pelos e camurças, enriquecidos com cristais Swarovski sob efeitos pied-de-poule. Ouro e aço são os metais eleitos para completar uma imagem sofisticada e extremamente sexy. Na palete cromática, Luís Onofre aposta em quatro tipos de cores: bege, castanho, cinzas e pretos. A maior preocupação, quase milimétrica, é a perfeita conjugação dos variados tipos de pele, que se misturam entre si, mas convergem na mesma cor.
Todos temos um preferido e, os meus, são, sem sombra de dúvida, os Storytailors . Com a colecção "Ícarus - In the wings of time", apresentaram-nos uma colecção que viveu o sonho de Ícarus e a sua determinação; que pegou nas suas asas e fê-las brotar de camisas, saias, capas e vestidos. A paleta cromática baseia-se no entardecer de outono, com cores quentes e intensas. Os tecidos vão desde as tradicionais fazendas de lã lisas e com padrões, o tricot industrial e os jerseys, até aos novos tecidos como o neoprene, a propelina, e a sarja.
Luís Buchinho, no seguimento da comemoração dos seus vinte anos de carreira, apresentou a colecção Luis Buchinho e Luis Buchinho KNITWEAR, um núcleo forte de peças apelativas a um grande conforto, onde a componente prática esteve omnipresente.
O tema central foram as geometrias modulares em peças confortáveis, onde a parte casual e urbana assumiram protagonismo. Peças como capas rectangulares, capas ovais, casacos trapézio, leggings sino, calções evasé ganharam protagonismo nesta apresentação. Sobreposições em camadas de diferentes texturas e padrões foram também o foco principal. Quanto às escolhas cromáticas, Luís Buchinho optou por cores como o bege, cinza claro e médio, branco, preto, petróleo e verde menta.
O segundo dia do Portugal Fashion não poderia encerrar de melhor maneira, como já de costume, com Fátima Lopes. A criadora apresentou-nos a colecção "Grande Norte". Uma visão futurista de um Grande Norte ferido por todas as alterações climáticas modernas. O seu Grande Norte aquece-se, já não é branco imaculado e as suas peças não são mais de rigor. Fátima Lopes lança um apelo e mostra-nos, através da sua colecção, os danos do aquecimento global. Por isso imperam as cores quentes - terra e fogo - e o azul, as golas altas e encorpadas mas abertas (porque já não servem para proteger do frio), os materiais nobres (caxemira, lã, couro, rendas, chiffon e seda) e sapatos extremamente altos e de forma ultrafuturista.
Primeiro dia de Portugal Fashion
No primeiro dia do Portugal Fashion foram apresentadas as colecções de: Alves/Gonçalves, Anabela Baldaque, Felipe Oliveira Baptista e Ana Salazar
A dupla Alves/Gonçalves abriu a 26ª Edição do Portugal Fashion, exibindo as linhas do corpo feminino, moldando-o com simplicidade e mostrando a silhueta da mulher. O objectivo da colecção, segundo o criador Manuel Gonçalves, era transparecer a ideia de uma mulher urbana, muito feminina e austera, que se prepara para enfrentar o ritmo da cidade com emoção e sofisticação. Os estilistas apostaram nos pretos, azuis metálicos, bege e ouro, misturando os elementos técnicos, como os zippers, num código de cor muitas vezes parecendo como sombrio.
Anabela Baldaque apresentou a colecção “Winter Girls” que, segundo a própria, propõe um "ambiente sofisticado" e uma "atitude cool" para "mulheres divertidas, recheadas de conforto e preparadas para o Inverno". Das criações da estilista portuense destacam-se os "casacos de pêlo desorganizado" e as "galochas, sapatos altos em contraste de peles, botins intensos.". Tudo isto assessorado por leggings, soquetes e rendas. Trata-se, então, de "um exercício de sofisticação, aliado à pureza e à simplicidade".
Seguiu-se Felipe Oliveira Baptista, com a colecção “The Pioneers”. O criador inspirou-se em "fotos de pioneiros, de amplas paisagens árcticas, de mamíferos polares de todas as espécies, de exploradores, de paisagens desérticas, de esculturas concebidas por Tatiana Trouve, de um nu em estratos de Pierre Bouchez, do corpo de Pina Bausch, do pêlo de um garanhão, de um busto "colorescente" fotografado por Nick Knight e do rosto do romancista J.B. Ballard". A partir de todas estas imagens, Felipe Oliveira Baptista desenhou "um guarda-roupa multifunções, uma família de roupas polivalentes, adaptadas a todas as circunstâncias, tanto para o dia como para a noite. Assim se explicam, quando descodificados, os volumes que se orquestram à medida, os efeitos reversíveis, as incrustações de matérias em localizações strate-chic e as peças que se sobrepõem subtilmente, todas entre elas, reintroduzindo a noção de total look, para melhor servir uma silhueta cool, harmoniosa e mais contemporânea".
Por último, Ana Salazar veio dar a conhecer a colecção “Questionar Valores”, onde predominaram o negro, o dourado velho, o terra, o verde floresta, o roxo púrpura, o vermelho sangue e o branco. Ao nível dos materiais, a estilista optou por rendas, feltros, lãs frias, encanastrados, tecidos com acabamentos lacados e "aborrachados", cetins, musselines e veludos em printings de temas religiosos e florais.
A dupla Alves/Gonçalves abriu a 26ª Edição do Portugal Fashion, exibindo as linhas do corpo feminino, moldando-o com simplicidade e mostrando a silhueta da mulher. O objectivo da colecção, segundo o criador Manuel Gonçalves, era transparecer a ideia de uma mulher urbana, muito feminina e austera, que se prepara para enfrentar o ritmo da cidade com emoção e sofisticação. Os estilistas apostaram nos pretos, azuis metálicos, bege e ouro, misturando os elementos técnicos, como os zippers, num código de cor muitas vezes parecendo como sombrio.
Anabela Baldaque apresentou a colecção “Winter Girls” que, segundo a própria, propõe um "ambiente sofisticado" e uma "atitude cool" para "mulheres divertidas, recheadas de conforto e preparadas para o Inverno". Das criações da estilista portuense destacam-se os "casacos de pêlo desorganizado" e as "galochas, sapatos altos em contraste de peles, botins intensos.". Tudo isto assessorado por leggings, soquetes e rendas. Trata-se, então, de "um exercício de sofisticação, aliado à pureza e à simplicidade".
Seguiu-se Felipe Oliveira Baptista, com a colecção “The Pioneers”. O criador inspirou-se em "fotos de pioneiros, de amplas paisagens árcticas, de mamíferos polares de todas as espécies, de exploradores, de paisagens desérticas, de esculturas concebidas por Tatiana Trouve, de um nu em estratos de Pierre Bouchez, do corpo de Pina Bausch, do pêlo de um garanhão, de um busto "colorescente" fotografado por Nick Knight e do rosto do romancista J.B. Ballard". A partir de todas estas imagens, Felipe Oliveira Baptista desenhou "um guarda-roupa multifunções, uma família de roupas polivalentes, adaptadas a todas as circunstâncias, tanto para o dia como para a noite. Assim se explicam, quando descodificados, os volumes que se orquestram à medida, os efeitos reversíveis, as incrustações de matérias em localizações strate-chic e as peças que se sobrepõem subtilmente, todas entre elas, reintroduzindo a noção de total look, para melhor servir uma silhueta cool, harmoniosa e mais contemporânea".
Por último, Ana Salazar veio dar a conhecer a colecção “Questionar Valores”, onde predominaram o negro, o dourado velho, o terra, o verde floresta, o roxo púrpura, o vermelho sangue e o branco. Ao nível dos materiais, a estilista optou por rendas, feltros, lãs frias, encanastrados, tecidos com acabamentos lacados e "aborrachados", cetins, musselines e veludos em printings de temas religiosos e florais.
sexta-feira, 19 de março de 2010
26ª Edição do Portugal Fashion arranca hoje
Arranca hoje o Portugal Fashion com o tema "Re-Mixed", um conceito encontrado pelo designer de interiores Marco Sousa Santos. Para além do tema do evento, o conceito estará presente na decoração dos vários espaços como passerelle, social ou sala de convidados.
18 desfiles irão apresentar as novas propostas de Outono/Inverno 2011 de criadores consagrados, novos designers e marcas de vestuário e calçado.
O objectivo é remisturar colecções e reinventar criadores.
A 26.ª edição do Portugal Fashion vai realizar-se na Alfândega do Porto, de 19 a 21 de Março.
Nesta edição, o Portugal Fashion vai dar oportunidade aos quatro finalistas do Concurso de Design de Moda de apresentarem as suas colecções nos três desfiles colectivos.
Alves/Gonçalves, Ana Salazar, Anabela Baldaque, Dielmar, Fátima Lopes, Felipe Oliveira Baptista, Fly London, Luís Buchinho, Luís Onofre, Red Oak e Storytailors são alguns dos artistas presentes.
18 desfiles irão apresentar as novas propostas de Outono/Inverno 2011 de criadores consagrados, novos designers e marcas de vestuário e calçado.
O objectivo é remisturar colecções e reinventar criadores.
A 26.ª edição do Portugal Fashion vai realizar-se na Alfândega do Porto, de 19 a 21 de Março.
Nesta edição, o Portugal Fashion vai dar oportunidade aos quatro finalistas do Concurso de Design de Moda de apresentarem as suas colecções nos três desfiles colectivos.
Alves/Gonçalves, Ana Salazar, Anabela Baldaque, Dielmar, Fátima Lopes, Felipe Oliveira Baptista, Fly London, Luís Buchinho, Luís Onofre, Red Oak e Storytailors são alguns dos artistas presentes.
quinta-feira, 18 de março de 2010
Alexander McQueen
Porque o blog não "nasceu" a tempo de lhe fazer uma homenagem enquanto vivo, aproveito agora, depois da sua morte, para relembrar a memória deste criador.
Falo de Alexander McQueen (um dos melhores génios criativos de sempre na área do estilismo), e dos seus icónicos sapatos, usados na colecção Primavera/Verão, apresentada antes da sua morte.
Este objecto é alvo de discordância e polémica: considerados por uns uma verdadeira obra de arte e, por outros, os sapatos mais feios de sempre.
Soube-se, recentemente, que três manequins fizeram um pacto de recusa à participação no desfile de McQueen. Zelando pela sua própria segurança e receando uma aparatosa queda como a de Naomi Campbell, em 1994, privaram-se assim de subir a esta majestosa peça com mais de 12 centímetros de altura.
Na verdade quem aguentará andar em cima destes killer heels?
A resposta é.....Lady Gaga! Pelo menos, aguentou durante a gravação deste videoclip.
Falo de Alexander McQueen (um dos melhores génios criativos de sempre na área do estilismo), e dos seus icónicos sapatos, usados na colecção Primavera/Verão, apresentada antes da sua morte.
Este objecto é alvo de discordância e polémica: considerados por uns uma verdadeira obra de arte e, por outros, os sapatos mais feios de sempre.
Soube-se, recentemente, que três manequins fizeram um pacto de recusa à participação no desfile de McQueen. Zelando pela sua própria segurança e receando uma aparatosa queda como a de Naomi Campbell, em 1994, privaram-se assim de subir a esta majestosa peça com mais de 12 centímetros de altura.
Na verdade quem aguentará andar em cima destes killer heels?
A resposta é.....Lady Gaga! Pelo menos, aguentou durante a gravação deste videoclip.
quarta-feira, 17 de março de 2010
Melissa & Jean Paul Gaultier
A famosa marca Melissa alia-se a Jean Paul Gaultier, para criar um produto inovador de sucesso.
A ideia é criar umas sandálias 100% recicláveis, em plástico opaco e transparente, com saltos em metal e com novas tecnologias implementadas,
O resultado desta dupla de sucesso só podia resultar num produto extraordinário! Em cores frescas e clássicas, serão um sucesso neste Verão e só vamos ter de esperar mais uns meses!
As novas Melissas estarão à venda em Portugal a partir de Junho de 2010.
" Trabalhar com a Melissa tem sido um pontapé na Moda! Adorei o desafio de criar uns sapatos de salto alto de plástico com todos os valores da ética do meu design."
Jean Paul Gaultier
A ideia é criar umas sandálias 100% recicláveis, em plástico opaco e transparente, com saltos em metal e com novas tecnologias implementadas,
O resultado desta dupla de sucesso só podia resultar num produto extraordinário! Em cores frescas e clássicas, serão um sucesso neste Verão e só vamos ter de esperar mais uns meses!
As novas Melissas estarão à venda em Portugal a partir de Junho de 2010.
" Trabalhar com a Melissa tem sido um pontapé na Moda! Adorei o desafio de criar uns sapatos de salto alto de plástico com todos os valores da ética do meu design."
Jean Paul Gaultier
domingo, 14 de março de 2010
No último dia de ModaLisboa, o Check Point passou a ser duplo: um mais institucional e cosmopolita no Páteo da Galé - Terreiro do Paço, outro mais ecléctico e experimentalista no MUDE - Museu do Design e da Moda, na Rua Augusta.
No MUDE foram apresentadas as exposições de aforestdesign e Lara Torres, intituladas “I am a strange loop” e “Involuntary Memories | Effacing Séries”, respectivamente.
“I am a strange loop”, título retirado do livro de Douglas Hofstadter, é uma colecção de peças de vestuário.
Em simultâneo, Lara Torres apresentou “Involuntary Memories | Effacing séries”, um projecto de pesquisa experimental e teórica que explora a relação entre memória e vestuário,
As 2 exposições ficam em exibição até ao dia 31 de Março (3ª a 5ª feira das 10h às 20h, 6ª feira e sábado das 10h às 22h, e domingo das 10h às 20h).
Também no MUDE, estreou-se Ricardo Andrez na plataforma LAB da ModaLisboa. O jovem designer propôs-se traduzir a ligação da prática dos auto-retratos no dia-a-dia.
Neste mesmo dia, no Terreiro do Paço, relizaram-se os desfiles dos criadores: Aleksandar Protic, Miguel Vieira, Pedro Pedro, Salsa e Nuno Baltazar.
Aleksandar Protic, que se inspirou no trabalho e vida da artista Georgia O´Keeffe e em elementos básicos da natureza. A feminilidade foi o ponto forte de toda a colecção, assim como o rigor de confecção, selecção de materiais e cores: sedas, lã, algodão e cabedal em tons de preto e dourado.
Miguel Vieira teve como ponto de partida o sentimento "Saudade". Linhas puras com detalhes trabalhados, quer em silhuetas mais justas, quer em jogos de volumes. A colecção teve como elementos favoráveis as assimetrias e os efeitos tridimensionais obtidos através do corte, as aplicações e os tecidos estampados com símbolos de Portugal,
Pedro Pedro apresentou “Tout va bien”. Toda a colecção "gritava" o espírito urbano e feminino, tão próprios do estilista, que misturou motivos de inspiração Black Power com cortes minimalistas e trabalhou elementos High School em peças irreverentes, sexy e descontraídas. Os anos 70 foram a inspiração das linhas. Nas cores, combinaram-se diversos tons terra com preto, branco e cinza.
A marca Salsa, que dispensa apresentações, teve quatro linhas principais. A linha Urban Emotion, inspirada em Oliver Twist, aglutinou o "look work" com gangas de estilo informal; A segunda linha, Global Trip, inspirou-se nos anos 60, enquanto Famous Star homenageou os anos 80, com looks predominantemente pretos. 1st Level, a linha Premium Denim da Salsa, reuniu três vertentes de cor e inspiração: os looks vintage; a vertente urbana e irreverente de Corrosion Art; e o look desportivo, com materiais técnicos e gráficos diversos, de Digital Art.
Nuno Baltazar contou a história de Audrey, uma jovem parisiense e a sua paixão pela década de 30 e a Arte Deco. Os looks apresentaram um carácter descontraído e urbano, com cortes geométricos e silhuetas femininas. A paleta balançou entre o cinzento e preto com toques de beringela, malva e rosa.
No MUDE foram apresentadas as exposições de aforestdesign e Lara Torres, intituladas “I am a strange loop” e “Involuntary Memories | Effacing Séries”, respectivamente.
“I am a strange loop”, título retirado do livro de Douglas Hofstadter, é uma colecção de peças de vestuário.
Em simultâneo, Lara Torres apresentou “Involuntary Memories | Effacing séries”, um projecto de pesquisa experimental e teórica que explora a relação entre memória e vestuário,
As 2 exposições ficam em exibição até ao dia 31 de Março (3ª a 5ª feira das 10h às 20h, 6ª feira e sábado das 10h às 22h, e domingo das 10h às 20h).
Também no MUDE, estreou-se Ricardo Andrez na plataforma LAB da ModaLisboa. O jovem designer propôs-se traduzir a ligação da prática dos auto-retratos no dia-a-dia.
Neste mesmo dia, no Terreiro do Paço, relizaram-se os desfiles dos criadores: Aleksandar Protic, Miguel Vieira, Pedro Pedro, Salsa e Nuno Baltazar.
Aleksandar Protic, que se inspirou no trabalho e vida da artista Georgia O´Keeffe e em elementos básicos da natureza. A feminilidade foi o ponto forte de toda a colecção, assim como o rigor de confecção, selecção de materiais e cores: sedas, lã, algodão e cabedal em tons de preto e dourado.
Miguel Vieira teve como ponto de partida o sentimento "Saudade". Linhas puras com detalhes trabalhados, quer em silhuetas mais justas, quer em jogos de volumes. A colecção teve como elementos favoráveis as assimetrias e os efeitos tridimensionais obtidos através do corte, as aplicações e os tecidos estampados com símbolos de Portugal,
Pedro Pedro apresentou “Tout va bien”. Toda a colecção "gritava" o espírito urbano e feminino, tão próprios do estilista, que misturou motivos de inspiração Black Power com cortes minimalistas e trabalhou elementos High School em peças irreverentes, sexy e descontraídas. Os anos 70 foram a inspiração das linhas. Nas cores, combinaram-se diversos tons terra com preto, branco e cinza.
A marca Salsa, que dispensa apresentações, teve quatro linhas principais. A linha Urban Emotion, inspirada em Oliver Twist, aglutinou o "look work" com gangas de estilo informal; A segunda linha, Global Trip, inspirou-se nos anos 60, enquanto Famous Star homenageou os anos 80, com looks predominantemente pretos. 1st Level, a linha Premium Denim da Salsa, reuniu três vertentes de cor e inspiração: os looks vintage; a vertente urbana e irreverente de Corrosion Art; e o look desportivo, com materiais técnicos e gráficos diversos, de Digital Art.
Nuno Baltazar contou a história de Audrey, uma jovem parisiense e a sua paixão pela década de 30 e a Arte Deco. Os looks apresentaram um carácter descontraído e urbano, com cortes geométricos e silhuetas femininas. A paleta balançou entre o cinzento e preto com toques de beringela, malva e rosa.
2ºDia de ModaLisboa
O segundo dia de ModaLisboa Check Point começou com o primeiro momento de comemoração dos 20 anos de carreira de Luís Buchinho,
Também neste dia foi apresentada a sua linha de acessórios e da mini colecção “Luis Buchinho Special Edition”, constituída por peças exclusivas.
A colecção de Luís Buchinho aliou apresentou peças chave para o Inverno 2011, como: calças sino, vestidos drapeados e casacos sem mangas. Nas cores, o estilista assumiu um carácter denso, com falsos negros como o chocolate negro, o petróleo, o chumbo, o azeitona e o preto. Essa densidade foi sublinhada por materiais como o couro e as lãs compactas, em oposição a delicadas rendas e mousselines com lurex.
Quanto a Katty Xiomara, o destaque foi dado a quebra-cabeças de figuras geométricas -O “Tangram”. A estilista combinou formas estruturadas, geométricas e femininas, num universo de descoberta. Na palete de cores, Katty Xiomara usou pretos, cinzentos e azuis, contrastando com tons torrados de amêndoa, malva e amarelo, numa busca pela elegância.
A colecção de Ana Salazar incidiu na reinterpretação do Barroco. A colecção primou pela mistura de materiais: rendas, feltros, lãs frias, tecidos com acabamentos lacados e aborrachados, cetins, musselinas e veludos com estampagens de temas religiosos e florais. As cores apresentadas nesta colecção passaram do preto ao branco, até ao dourado, castanho, verde, roxo e vermelho.
Também neste dia foi apresentada a sua linha de acessórios e da mini colecção “Luis Buchinho Special Edition”, constituída por peças exclusivas.
A colecção de Luís Buchinho aliou apresentou peças chave para o Inverno 2011, como: calças sino, vestidos drapeados e casacos sem mangas. Nas cores, o estilista assumiu um carácter denso, com falsos negros como o chocolate negro, o petróleo, o chumbo, o azeitona e o preto. Essa densidade foi sublinhada por materiais como o couro e as lãs compactas, em oposição a delicadas rendas e mousselines com lurex.
Quanto a Katty Xiomara, o destaque foi dado a quebra-cabeças de figuras geométricas -O “Tangram”. A estilista combinou formas estruturadas, geométricas e femininas, num universo de descoberta. Na palete de cores, Katty Xiomara usou pretos, cinzentos e azuis, contrastando com tons torrados de amêndoa, malva e amarelo, numa busca pela elegância.
A colecção de Ana Salazar incidiu na reinterpretação do Barroco. A colecção primou pela mistura de materiais: rendas, feltros, lãs frias, tecidos com acabamentos lacados e aborrachados, cetins, musselinas e veludos com estampagens de temas religiosos e florais. As cores apresentadas nesta colecção passaram do preto ao branco, até ao dourado, castanho, verde, roxo e vermelho.
Colecções dia 12 - Alexandra Moura, Ricardo Preto e a dupla Alves/Gonçalves
No primeiro dia de ModaLisboa, Alexandra Moura inovou em relação às coleções anteriores, apostando em silhuetas largas e compridas. Os materiais e cores também mostraram uma fase de criação mais sóbria da estilista, que apostou em tons mais neutros.
Ricardo Preto resumiu a moda deste milénio em “Galaxian Souk Bazar”. Apesar dos cortes clássicos, o arrojo esteve presente em toda a colecção. Os materiais usados foram: a seda, o jersey e a caxemira. As cores variaram entre azuis, pretos, cinzas, vermelhos, laranjas e castanhos.
A dupla Alves/Gonçalves apresentou uma colecção sofisticada, com excelentes materiais, como sempre nos habituaram.
Ricardo Preto resumiu a moda deste milénio em “Galaxian Souk Bazar”. Apesar dos cortes clássicos, o arrojo esteve presente em toda a colecção. Os materiais usados foram: a seda, o jersey e a caxemira. As cores variaram entre azuis, pretos, cinzas, vermelhos, laranjas e castanhos.
A dupla Alves/Gonçalves apresentou uma colecção sofisticada, com excelentes materiais, como sempre nos habituaram.
ModaLisboa
Acabou hoje a ModaLisboa.
Durante quatro longos dias, em directo do Páteo da Galé, no Terreiro do Paço, e do MUDE - Museu do Design e da Moda, na Rua Augusta, a ModaLisboa voltou a acolher 19 importantes nomes da Moda Portuguesa: aforestdesign; Aleksandar Protic; Alexandra Moura; Alves/Gonçalves; Ana Salazar; Dino Alves; Filipe Faísca; Katty Xiomara; Lara Torres; Luís Buchinho; Miguel Vieira; Nuno Baltazar; Nuno Gama; Pedro Pedro; Ricardo Andrez (uma estreia na ModaLisboa); Ricardo Dourado; Ricardo Preto; Vítor e White Tent.
Neste regresso à capital, a dimensão da ModaLisboa – LisboaFashionWeek alargou-se e abarcou novas realidades. Aos criadores de todo o país juntaram-se 2 grandes marcas nacionais – Salsa e TM Collection. A ModaLisboa Check Point foi ainda palco do primeiro intercâmbio de moda entre Portugal e Angola, pela mão da dupla Shunnoz e Tekasala, criadores da marca Mental.
Foram quatro dias intensos de dinamismo, criatividade e espírito de renovação de uma Lisboa que não pára de surpreender.
QUINTA-FEIRA, DIA 11
19H30 ALEXANDRA MOURA
20H30 RICARDO PRETO
22H00 ALVES / GONÇALVES
SEXTA-FEIRA, DIA 1219H30 LUÍS BUCHINHO
20H30 KATTY XIOMARA
22H00 ANA SALAZAR
SÁBADO, DIA 1315H00 AFORESTDESIGN – LAB.EXPOSIÇÃO | MUDE
15H00 LARA TORRES – LAB.EXPOSIÇÃO | MUDE
15H30 RICARDO ANDREZ - LAB | MUDE
16H30 ALEKSANDAR PROTIC
17H30 MIGUEL VIEIRA
18H30 PEDRO PEDRO
19H30 SALSA
20H30 NUNO BALTAZAR
DOMINGO, DIA 1415H00 WHITE TENT – LAB | MUDE
15H30 VÍTOR – LAB | MUDE
16H30 FILIPE FAÍSCA
17H30 NUNO GAMA
18H30 T.M. COLLECTION
19H30 RICARDO DOURADO
20H30 DINO ALVES
21H30 MENTAL BY SHUNNOZ & TEKASALA
Durante quatro longos dias, em directo do Páteo da Galé, no Terreiro do Paço, e do MUDE - Museu do Design e da Moda, na Rua Augusta, a ModaLisboa voltou a acolher 19 importantes nomes da Moda Portuguesa: aforestdesign; Aleksandar Protic; Alexandra Moura; Alves/Gonçalves; Ana Salazar; Dino Alves; Filipe Faísca; Katty Xiomara; Lara Torres; Luís Buchinho; Miguel Vieira; Nuno Baltazar; Nuno Gama; Pedro Pedro; Ricardo Andrez (uma estreia na ModaLisboa); Ricardo Dourado; Ricardo Preto; Vítor e White Tent.
Neste regresso à capital, a dimensão da ModaLisboa – LisboaFashionWeek alargou-se e abarcou novas realidades. Aos criadores de todo o país juntaram-se 2 grandes marcas nacionais – Salsa e TM Collection. A ModaLisboa Check Point foi ainda palco do primeiro intercâmbio de moda entre Portugal e Angola, pela mão da dupla Shunnoz e Tekasala, criadores da marca Mental.
Foram quatro dias intensos de dinamismo, criatividade e espírito de renovação de uma Lisboa que não pára de surpreender.
QUINTA-FEIRA, DIA 11
19H30 ALEXANDRA MOURA
20H30 RICARDO PRETO
22H00 ALVES / GONÇALVES
SEXTA-FEIRA, DIA 1219H30 LUÍS BUCHINHO
20H30 KATTY XIOMARA
22H00 ANA SALAZAR
SÁBADO, DIA 1315H00 AFORESTDESIGN – LAB.EXPOSIÇÃO | MUDE
15H00 LARA TORRES – LAB.EXPOSIÇÃO | MUDE
15H30 RICARDO ANDREZ - LAB | MUDE
16H30 ALEKSANDAR PROTIC
17H30 MIGUEL VIEIRA
18H30 PEDRO PEDRO
19H30 SALSA
20H30 NUNO BALTAZAR
DOMINGO, DIA 1415H00 WHITE TENT – LAB | MUDE
15H30 VÍTOR – LAB | MUDE
16H30 FILIPE FAÍSCA
17H30 NUNO GAMA
18H30 T.M. COLLECTION
19H30 RICARDO DOURADO
20H30 DINO ALVES
21H30 MENTAL BY SHUNNOZ & TEKASALA
A Diesel é estúpida... E eu também!
"It's not smart to take risks. It's stupid. Be stupid!"
Quando alguém diz “não seja estúpido”, o que querem realmente dizer é “Não te divirtas. Não sejas atrevido. Não provoques. Enterra o teu sentido de humor. Leva a sério.”
Foi a partir desta ideia que a Diesel criou a campanha que, rapidamente, se tornou na minha campanha preferida de sempre.
Os estúpidos são os únicos com coragem suficiente para fazer o que alguém no seu perfeito juízo nunca faria. Porque os estúpidos sabem que há coisas piores do que falhar... como por exemplo nem sequer tentar.
Os espertos criticam, os estúpidos criam. Os estúpidos são os que ignoram a multidão... dos “não posso”, “não devo”, “não sei” e são os que se saem com qualquer coisa sagrada e completamente genuína. Talvez uma forma genuína de falhar, mas pelo menos é alguma coisa.
Fiquem com o vídeo... Bilhantemente estúpido!!!
Quando alguém diz “não seja estúpido”, o que querem realmente dizer é “Não te divirtas. Não sejas atrevido. Não provoques. Enterra o teu sentido de humor. Leva a sério.”
Foi a partir desta ideia que a Diesel criou a campanha que, rapidamente, se tornou na minha campanha preferida de sempre.
Os estúpidos são os únicos com coragem suficiente para fazer o que alguém no seu perfeito juízo nunca faria. Porque os estúpidos sabem que há coisas piores do que falhar... como por exemplo nem sequer tentar.
Os espertos criticam, os estúpidos criam. Os estúpidos são os que ignoram a multidão... dos “não posso”, “não devo”, “não sei” e são os que se saem com qualquer coisa sagrada e completamente genuína. Talvez uma forma genuína de falhar, mas pelo menos é alguma coisa.
Fiquem com o vídeo... Bilhantemente estúpido!!!
sábado, 13 de março de 2010
The truth of fashion (A verdade sobre a moda)
Sabem o que é que uma jornalista e uma fashionista têm em comum?
O consumo e o gosto pela actualidade!
E foi assim que, secretamente, uma jornalista criou este blog.
Secretamente, porque num mundo como o do jornalismo, quase é requisito obrigatório ser sério e trememdamente perturbado pelas sérias e profundas teorias da vida. Alguém que seja jornalista mas também pense em moda é apelidado, no mínimo, de fútil.
Fútil? Não! Se há coisa que a moda não é, é futil.
"A moda pode ser considerada o reflexo da evolução do comportamento. Uma espécie de retrato da comunidade. É uma linguagem não verbal com significado de diferenciação. Instiga novas formas de pensar e agir."
Porque pouca gente faz ideia do que é realmente a essência deste mundo, este blog serve para que todos descubram, post a post, "the truth of fashion" (a verdade sobre a moda).
Sejam benvindos!
O consumo e o gosto pela actualidade!
E foi assim que, secretamente, uma jornalista criou este blog.
Secretamente, porque num mundo como o do jornalismo, quase é requisito obrigatório ser sério e trememdamente perturbado pelas sérias e profundas teorias da vida. Alguém que seja jornalista mas também pense em moda é apelidado, no mínimo, de fútil.
Fútil? Não! Se há coisa que a moda não é, é futil.
"A moda pode ser considerada o reflexo da evolução do comportamento. Uma espécie de retrato da comunidade. É uma linguagem não verbal com significado de diferenciação. Instiga novas formas de pensar e agir."
Porque pouca gente faz ideia do que é realmente a essência deste mundo, este blog serve para que todos descubram, post a post, "the truth of fashion" (a verdade sobre a moda).
Sejam benvindos!
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