quarta-feira, 30 de junho de 2010

terça-feira, 29 de junho de 2010

Kate Moss By Mario Testino

Fashion Has [Lacoste] Balls

Lacoste x La MJC Broadwick

A Lacoste e a equipa da La MJC criaram uma versão especial do modelo Broadwick da Lacoste.

Apesar da versão original ser inspirada no estilo e requinte londrinos, o La MJC Broadwick é uma declaração de amor a Paris, ao seu estilo eclético e ai seu sentido de humor.
Estão à venda na Colette, em Paris.







(Imagens retiradas do site: www.lamjc.com)

segunda-feira, 28 de junho de 2010

A história da roupa, em roupa com estória

Todos os dias penso como seria o mundo sem a Revolução Industrial.
As indústrias, os transportes e o mundo tal como o conhecemos. Cinzento, urbano, rápido demais para ser saboreado.
O fumo, o barulho de motores, as pessoas vestidas de forma igual, como se tivessem sido fabricadas em série....

É por isso que gosto do Vintage.
O Vintage é um misto de razão com emoção.
Há qualquer coisa de romântico e imprevisível em usar uma peça única.
É a história de alguém que levamos na nossa caminhada.
É o sabermos que, naquele momento, não somos formatados como todos os outros.

A fashion-trender MK Olsen, tem uma boa reflexão sobre isto. E quem melhor do que ela para falar do Vintage....
"When I get dressed, I think of it as dress-up time, like the clothes are costume pieces. That's why I like vintage - it has a story behind it. I'm not afraid of walking down the street in something that people think is crazy. What I can't stand is looking like everybody else."
Mary-Kate Olsen

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Wishlist # Buena Vista Social Club Hat


Um chapéu ao estilo cubano de Buena Vista Social Club

Mulheres Mycocepurus

"As mulheres das novas gerações são libertadas e felizes, auto-suficientes e vagamente aterradoras. (...) Se estas meninas descobrem que não precisam deles para nada, é o diabo. (...) Valha-nos a intervenção do romance, vulgo "amor". Sem este sentimento a espécie humana definhava no Ocidente."

Crónica de Clara Ferreira Alves na Máxima

quarta-feira, 23 de junho de 2010

These shoes are made for... acting

SJP, com os sapatos que usou na apresentação do filme Sex and The City 2:

The Truth of ... Boring

A moda não é só roupa, acessórios ou maquilhagem. A moda é também tecnologia. E a tecnologia é a mais assustadora de todas as modas. Um passo em falso e a humanidade pode não conseguir recuar no tempo para se recompor.

A Marta Ferreira tem um blog interessantíssimo onde fala de moda, beleza e vida. Como já lhe disse, sigo o blog dela todos os dias com grande entusiasmo, porque ela sabe o que dizer e como dizer. O último post dela foi um dos meus preferidos. É uma reflexão séria de sobre o uso da tecnologia, escrita por Peter Bregman da Bregman Partners. O texto parece longo, mas vale a pena ler cada palavra.

Um beijinho, Marta. E obrigado por partilhares uma reflexão tão enriquecedora.

Texto: "Porque eu devolvi o meu iPad"
Por Peter Bregman

Pouco mais de uma semana após comprar o meu iPad, eu o devolvi para a Apple. Mesmo tendo algumas falhas, o problema não estava exatamente no iPad. O problema estava em mim.
Eu gosto de tecnologia, mas eu não sou uma pessoa que compra sempre a primeira versão, o quanto antes, de novos aparelhos e gadgets, eu espero as novas versões para que sejam corrigidas as possíveis falhas de projeto que possam ter passado despercebidas. Eu esperei pelo iPod de segunda geração, esperei pelo iPhone de segunda geração e esperei pelo Macbook Air de segunda geração.

Mas o iPad é diferente. Tão elegante, tão legal, tão transformador… E, eu pensei, se ele é tão similar ao iPhone, a maioria das possíveis falhas de projeto que poderiam vir a existir já deveriam estar corrigidas.

Assim, pela primeira vez na minha vida, me encontrei esperando por duas horas em uma fila na frente da loja da Apple para adquirir o meu iPad 3G, bem no meio da tarde do dia do seu lançamento.
Fiz as configurações iniciais do aparelho na própria loja da Apple porque eu queria ter certeza que eu já poderia começar a usá-lo no momento em que eu o comprasse. E eu o usei bastante. O levava para qualquer lugar que eu fosse. Tão pequeno, tão leve, por que não trazê-lo junto comigo?

Nele eu acessava o meu e-mail, escrevia artigos utilizando o aplicativo Pages, assistia a episódios da série Weeds no Netflix, lia notícias, verificava as condições e previsões climáticas, verificava o estado do tráfego, etc. É claro que eu mostrava orgulhosamente a minha nova aquisição a quem demonstrava um mínimo de interesse. (Isso por si só poderia gerar um novo texto. Eu mostrava o iPad 3G para qualquer um simplesmente por possuí-lo, como se fosse uma conquista. Por quê? Eu não criei o iPad, eu simplesmente comprei um!)

Não demorou muito para que eu me deparasse com o lado negro desse revolucionário aparelho: ele é de fato maravilhoso.

É tudo muito fácil, muito acessível, é rápido, a sua bateria dura muito. Claro que há alguns problemas, mas nada que chame muito a atenção. Na maior parte do tempo, eu conseguia fazer tudo o que eu queria e foi justamente isso que acabou se mostrando um grande problema.

É claro que eu quero assistir a um episódio de Weeds antes de ir dormir. Mas será que eu deveria? É realmente difícil de parar tendo visto apenas um episódio, e duas horas depois, me pego entretido, mas bem cansado. Mas será que eu estou mesmo melhor assim? Ou será que eu estaria melhor tendo sete horas de sono ao invés de apenas cinco?

A grande sacada do iPad é que ele é uma espécie de computador acessível em qualquer lugar, a qualquer hora. No metrô, no hall do elevador esperando o dito-cujo chegar, no taxi indo para o aeroporto, etc. Qualquer momento se torna um momento em potencial para se usar o iPad. O iPhone consegue fazer as mesmas coisas, mas não da mesma forma. Quem que quer ver um filme naquela telinha pequena do iPhone?

Então, por que o iPad se mostrou um problema? Do jeito que eu falo ele parece super produtivo. De fato é, pois a cada minuto extra eu me encontrava produzindo ou consumindo.
Mas algo – mais do que apenas a quantidade de horas que eu durmo, apesar de isso também ser crítico – foi perdido no tempo. Algo valioso demais para se perder.

Tédio.
Ficar entediado é uma coisa muito importante, um estado de espírito que devemos buscar. Uma vez que ficamos entediados, a nossa mente começa a vagar, buscando alguma coisa excitante, alguma coisa interessante para se estabelecer. E é justamente aí que a criatividade aparece.
As minhas melhores idéias vêm à mim quando eu não estou produzindo nada:

Quando eu estou correndo, mas não estou ouvindo nada no meu iPod;
Quando eu estou sentado, sem fazer nada, apenas esperando por alguém;
Quando estou deitado na minha cama esperando que o sono venha;
Esses momentos “perdidos” são vitais.
Existem momentos em que nós, mesmo inconscientemente, organizamos as nossas mentes, colocamos sentido nas nossas vidas e ligamos os pontos. Existem momentos ainda em que falamos com nós mesmos e outros que ouvimos. Perder esses momentos, substituí-los com tarefas e eficiência, é um erro. O pior de tudo é que nós não apenas os perdemos, nós os jogamos fora.

“Mas isso não é um problema com o iPad”, falou o meu irmão Anthony – ao qual sou compelido a mencionar que está produzindo um filme chamado “Meu Irmão Idiota”. “Isso é um problema seu. Você tem apenas que não usá-lo tanto!”

Sim, culpado. O problema estava comigo. Eu não consigo simplesmente não usá-lo. E, infelizmente, ele está sempre ali, disponível! E, depois de ponderar, eu resolvi devolvê-lo. Pronto, problema resolvido.
Essa experiência foi bem proveitosa para me ensinar o real valor do tédio. Agora eu estou bem mais consciente, de forma a utilizar melhor esses momentos extras para deixar a minha mente fluir em idéias e pensamentos.

Mais ou menos na mesma época que eu devolvi o meu iPad, percebi que a minha filha de oito anos, Isabelle, estava inacreditavelmente ocupada do momento que ela chegava da escola até a hora que ela ia para a cama. Tomar banho, leitura, treino de violão, jantar, dever de casa, ela não parava um momento até eu lhe falar para ir dormir. Uma vez na cama, ela tentava falar comigo, mas eu, preocupado com o pouco sono que ela poderia ter, apressava esse momento e a impelia a dormir logo.

Agora nós temos um novo ritual, um que tem se tornado a minha parte favorita do dia. Eu a tenho colocado para dormir 15 minutos mais cedo do que eu a colocava antes. Ela deita na cama, eu deito do lado dela e nós simplesmente conversamos. Ela fala sobre as coisas que aconteceram durante o seu dia, sobre coisas que a preocupam, coisas que ela está curiosa ou apenas sobre os seus pensamentos. Eu a ouço e faço perguntas. Nós rimos, e as nossas mentes simplesmente devagam…

E você? O que acha dos momentos de tédio? Será que são mesmo boas oportunidades para deixar as nossas idéias fluírem? Deixe um comentário com a sua opinião!

terça-feira, 22 de junho de 2010

SPFW - Resumo da semana de moda

A SPFW costuma ser um ponto alto do lançamento de novas tendências.
Esta edição não desiludiu, e ficou marcada por padrões "wild" e "sailor". Os tons terras, contrastando com cores fortes como os azuis, dominaram na passerele. O novo preto é mesmo... o branco.
O elemento surpresa desta SPFW foi... o cinto! Em todos os outfits, de todas as formas, cores e feitios.
O que não gostei: ombros estruturados. Ainda não digeri essa tendência.
Fica um resumo de uma das melhores SPFW de sempre:

Fashion Has [Italian] Balls

Miuccia Prada apresentou, na "Milan Fashion Week", boas ideias para o guarda-roupa masculino. As calças são skinny e os paletós, slim, com três botões. Outra aposta da estilista são as blusas de tricô.

The Truth of ... fake

A moda é algo já demasiado profundo para, por vezes, entendermos....
Mas se a essa moda juntarmos as feiras dos marriquinos nas festas de santos populares o assunto complica-se.
Sempre me intrigou como é que os marroquinos conseguem vender produtos tendência, com cortes e tecidos em voga de cada ano.
Por mais falsificados que aqueles produtos sejam, não dá para resistir a passar tempos infinitos, de barraca em barraca, a observar roupa e acessórios Trends, que muitas vezes já procuramos em lojas e ainda não encontramos, pelas colecções ainda não estarem actualizadas.
Comprei os óculos em massa da RayBan que são tendência de 2011. Na última festa de Santos Populares a que fui TODAS as barracas os vendiam. E TODAS as raparigas os tinham. Damn it!!!
Acredito na teoria de que por detrás de cada um daqueles vendedores, existe alguém muito atento ao cenário da moda mundial. Juro que acredito!